1. |
1 - Prólogo
00:41
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2. |
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O entretenimento destituído do povo
Nas mãos de grandes grupos econômicos
Reduz o poder da música enquanto transformação
Faz a dança distante da revolução
Induzindo consumo
Arrancando raízes
A autonomia, a criação, a construção, a tradição
Transformando a expressão da vida
Em mero produto condicionado
Plastificado, morto
A verdadeira arte inflama
A música que incendeia é a anti musica
A arte que incendeia é a anti arte
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3. |
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Uma geração prostrada ao nada
Sob o medo e a insegurança
O vazio, desespero
Na mente inquieta o controle
Fraco
Morto
Perto do fim
Geração do fim do mundo
Toma espaço, derruba o muro
Não impeça, permita
Não há mais nada a perder
Fraco
Morto
Perto do fim
Aceite o término do que existe
Tudo é passado colonial
Mate a linguagem, modus
O que há vida é ancestral
Reinvente tudo
Reverta tudo
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4. |
4 - Futuro
00:43
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Pra onde olhar, qual é o futuro?
Cenários distópicos
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5. |
5 - Pedra e fogo
01:35
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Qual realidade te aceita?
O falso coletivo construindo nada
A sensação de todo o mundo
A parte, o pouco, a vida rasa
Qual realidade te aceita?
Construindo vida nas barricadas
Vivendo a rua, marcando os muros
Pedra e fogo, uma nova estrada
Dançar nas ruínas do que está morto
Roubar de volta o que tomaram
Derrubar o imaginário falido
Desacreditar na farsa
Garrafa e pano sobre a farda
Forte e grande somos nós
Qual realidade te aceita?
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6. |
6 - Para minhas filhas
02:04
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Amor enquanto vontade de te ver feliz
Amor enquanto vontade de estar perto de ti
Posso
Sentir
Minha vida
De novo
Amor enquanto vontade de abrir caminhos
Amor enquanto vontade de tirar os espinhos
Posso
Entender
O coletivo
Por você
Os abraços, sorrisos, a força do teu olhar
Que mira pra frente, o novo, o mundo melhor
São passos gigantes, firmes, cheios de vontade
Que correm, na pressa de ver a vida passar
Posso
Te ter
Nos braços
De novo?
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7. |
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O poder da palavra quando diz o que não
Vê
Ódio
Que sangra
O coração
Impulso
Potente
E vivo
Da paixão
Quem
É capaz
De entender
O que sente
Na alma
O que engana
Encoraja
Destrói
E constrói
O poder da palavra
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8. |
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Não sinta menos
Não perca a vida
Somos parte matéria
Somos todo caos
O poder da palavra
Quando diz o que não vê
Ouça a vida
Sussurrando
Da existência
À morte
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9. |
9 - Epílogo
01:13
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